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Haja Risco!

  • Daniel Meinberg
  • 16 de jun. de 2010
  • 2 min de leitura

(publicado originalmente em http://blogdodaniel.xpg.uol.com.br/0099.html)

Boa noite, pessoal.

Acabei de acordar de um pesadelo! Sonhei que o Brasil tinha sofrido para vencer por 2x1 aCoreia do Norte. Vou postar o texto de hoje e procurar saber sobre o jogo. Deve ter sido pelo menos uns 5x0. Mas vamos falar sério, né?

Risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez, custo de oportunidade... Quando a gente fala de risco – genérico – estamos juntando tudo isso num balaio só. Mas é interessante entender o que significa cada um para que possamos avaliar quais estamos dispostos a correr com que intensidade. Se calcular o risco de um negócio significa tentar avaliar o grau de incerteza de se atingir determinado objetivo traçado para este negócio, conhecer melhor cada risco permite-nos errar menos e, naturalmente, ter melhores resultados.

Risco de mercado é o risco de perder (ou ganhar menos) em razão de oscilações das variáveis financeiras ou econômicas, como ações, bens, câmbio, taxas de juros e outras. Um bom exemplo é o risco de perda em razão da oscilação que tradicionalmente verificamos nas cotações das ações listadas em bolsa de valores.

Risco de crédito é o risco decorrente da incapacidade do tomador do empréstimo não conseguir arcar com o compromisso assumido. Naturalmente, o risco de crédito pode ser ampliado ou reduzido em razão do comportamento do mercado, ou seja, podemos encontrar relação entre o risco de mercado e o risco de crédito.

Risco de liquidez é a componente do risco que decorre da possibilidade de não encontrar contraparte para concluir uma determinada transação, ou seja, não encontrar liquidez para o negócio em condições que julga serem aceitáveis. O risco de liquidez tem relação com o risco de mercado no momento em que amplifica a necessidade de oscilar o valor do ativo em seu desfavor. O risco de liquidez de um ativo nem sempre pode desconsiderar riscos similares de outros ativos, pois a inviabilidade de concluir uma transação pode implicar em descumprimentos em cascatas de outras transações, aumentando riscos de liquidez, de mercado e até de crédito. Em geral, as instituições que regulam mercados dedicam especial atenção a esta componente de risco justamente pela criticidade que representa ao cenário macroeconômico.

Custo de oportunidade não é exatamente um custo, mas uma renúncia ao resultado que seria obtido através de uma oportunidade que foi preterida em favor de outra, quando excludentes entre si, com todos os componentes econômicos e sociais envolvidos. O custo de oportunidade acolhe, portanto, o eventual melhor resultado não alcançado em razão da escolha feita.

Para as instituições, há também o risco operacional, que representa as possibilidades de falhas nos processos, seja por má formulação do processo, seja por fraude, ou algo do gênero que represente risco de perda.

Vale a pena entender os conceitos e as condições envolvidas, pois conhecer e administrar os riscos faz com que investir seja algo menos ”a” (a - riscado).

Abraços, boa quarta-feira a todos.

 
 
 

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