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Como Você Compra?

  • Daniel Meinberg
  • 6 de out. de 2010
  • 2 min de leitura

(publicado originalmente em http://blogdodaniel.xpg.uol.com.br/0144.html)

Boa noite, pessoal.

Não vou fazer apologia a tomadas de preço ou algo do gênero. Não que isto não seja importante e decisivo na hora de fazer seu dinheiro render. Apenas acredito que todos já sabem dos benefícios e talvez até já façam, ou tem uma desculpa boa (para si próprios) para não fazer. Pretendo, antes, trazer à reflexão sobre aspectos emocionais envolvidos na compra que nem sempre percebemos.

Vocês já pararam para pensar sobre os mecanismos utilizados pelos profissionais de propaganda para induzi-lo às compras? O trabalho deles é este. E, para te convencer a gastar seu dinheiro, associam o produto que querem vender a pessoas bonitas, felizes, saudáveis... Ao depararmos com uma peça publicitária, raramente nos damos conta de que estão tentando jogar com nossas emoções, e nos induzir a querer determinado produto. Talvez seja esta a principal razão para que muitas pessoas comprem quando estão tristes coisas que não precisam por preços que não valem apenas com a esperança de levantar o astral.

De fato, a compra por impulso ocasiona uma sensação de satisfação pessoal efêmera. A rapidez com que a satisfação se esvai está diretamente relacionada à necessidade ou ao desejo anterior de possuir o bem adquirido. Passado o primeiro momento, no entanto, a pessoa volta ao estado mental anterior e, para atingir o estado de saciedade, torna a comprar. Um círculo vicioso. Quando chega o fim do mês, a fatura do cartão de crédito aprofunda a crise. É quase semelhante ao que ocorre a um viciado em drogas. Neste caso o “traficante”, no entanto, age legalmente e até teria um propósito nobre, a princípio: divulgar os benefícios e as qualidades dos produtos.

Por outro lado, quando você comete um excesso como o citado acima para se recompensar por alguma conquista relevante – uma formatura, quitação das dívidas que até pouco eram exorbitantes, promoção no trabalho, dentre outros exemplos – temos uma situação um pouco diferente: você não está dependendo da endorfina gerada pela compra para se manter em bom estado mental: você está apenas se premiando por uma conquista há muito batalhada. Só não vale comprometer seu orçamento para conseguir adquirir o mimo. Assim, toda vez que você tiver contato com o produto poderá se recordar de sua capacidade em estabelecer e cumprir metas grandiosas. É importante perceber que, neste caso, estou falando de algo muito eventual para premiar uma conquista importante. E conquistas importantes não acontecem todos os dias ou todas as semanas.

Não sou contra propaganda ou publicitários. Pelo contrário, até admiro-os pelo brilhantismo e competência em comunicar, em transmitir informações que talvez de outras formas nãochegariam até nós. Mas se você está com problemas de autoestima, ou algo semelhante, uma boa terapia é mais eficiente e sai mais barata do que uma tarde no shopping, acredite. Comprar é bom quando a compra é feita de forma planejada e consciente, de produtos ou serviços que sejam realmente necessários a você e, portanto, te darão muito mais satisfação.

Abraços, boa semana a todos.

 
 
 

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