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Estamos Tentando Ficar Ricos do Jeito Errado (parte 4)

  • Daniel Meinberg
  • 7 de mai. de 2014
  • 2 min de leitura

(publicado originalmente em http://educandoseubolso.blog.br/2014/05/05/estamos-tentando-ficar-ricos-do-jeito-errado-parte-4/)

Temos falando que estamos tentando ficar ricos do jeito errado, que o foco deve ser outro, que devemos buscar redução de despesas ao invés do foco exclusivo no aumento dos ganhos nos investimentos, enfim, que estamos no caminho errado. Não é exatamente isto o que estamos falando, mas é o que muita gente entendeu. Então vamos esclarecer algumas coisas.

Em momento algum sugeri que não se deva investir. O que estamos colocando é que investir enquanto se tem dívidas que te cobram juros superiores aos que você obtém no investimento é um contrassenso. É mais ou menos o mesmo que você comprar uma coisa por 10 para revender por 5: prejuízo garantido sem seu dinheiro de volta. Se não entendeu a analogia, vou tentar ser mais claro: ao assumir um empréstimo você contrai uma dívida e paga alguma coisa por ela. Ao investir, você tem a expectativa de receber alguma coisa por isto. Como os juros cobrados – via de regra – são maiores que os pagos, para o mesmo valor você paga mais pelo empréstimo do que recebe pelo investimento. Se ainda não entendeu, sugiro que releia as 3 partes do texto Estamos Tentando Ficar Ricos do Jeito Errado.

Se você paga mais do que recebe não é bom negócio, concorda? Neste caso, é preferível desaplicar o dinheiro e quitar a dívida, preferencialmente com deságio (sim, é possível).

Outro mal entendido que temos criado é referente ao corte de custos. A menos que você esteja com uma dívida fora de controle (neste caso pelo menos tenha a convicção de que não está sozinho: tem muita gente contigo), não é necessário cortar na carne. Basta cortar alguns supérfluos, não todos. E você pode conseguir desfrutar a vida, desde que com mais moderação. Devemos sempre buscar o “superávit” (a imprensa adora este termo), ou seja, ganhar mais do que gasta. E, ao se calcular os gastos, as dívidas devem ser computadas como compromissos já assumidos e que devem ser pagos religiosamente.

E, por fim, em momento algum estou sugerindo que a pessoa se torne um “mão de vaca”: não é para cortar o cafezinho a menos que você não faça questão do seu cafezinho. Mesmo porque, sem os prazeres, será que a vida vale a pena? Beba (seu cafezinho) com moderação.

Espero que tenha conseguido esclarecer agora estas dúvidas remanescentes.

Até a próxima.

(publicado também em http://dinheirama.com/blog/2014/05/05/ficar-rico-jeito-errado-parte-4/)

 
 
 

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