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Qual o Melhor Investimento? – Parte 2

  • Daniel Meinberg
  • 23 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

(publicado originalmente em http://educandoseubolso.blog.br/2015/09/22/qual-o-melhor-investimento-parte-2/)

Recentemente tentamos explicar como comparar alguns investimentos para que o leitor pudesse traçar a melhor estratégia. Entretanto, fui duramente questionado quanto às taxas que informei (LCI de 105% do CDI, CDB de 120% do CDI, etc.), pois não seriam condizentes com as taxas praticadas pelo mercado. Realmente, tenho que concordar, não são tão fáceis de serem encontradas pelo investidor comum. Mas não são impossíveis quando procuramos também em pequenas instituições, lembrando que a principal garantia é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e que todas – sem exceção – as instituições pesquisadas são reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central, assim como os grandes bancos.

Fiz rápida pesquisa para dar alguns exemplos de taxas praticadas em setembro de 2015 por 2 instituições com exigência de capital não muito alta (a partir de R$10.000,00).

A primeira instituição, com rating BBB da Fitch, oferecia para 3 anos CDB com 116% do CDI ou 17,73% pré fixados, ou para 5 anos CDB com 121% do CDI ou 18,26% pré fixados. Só aqui já temos 4 opções bem mais rentáveis do que os grandes bancos oferecem, que para valores similares não chegam a oferecer nem o CDI.

A segunda instituição, com rating BBB da S&P, oferecia CDB 114% do CDI para 1,5 ano, ou IPCA + 7,6% para 1 ano. Mais duas alternativas bem interessantes quando comparamos com o que nos oferecem os grandes bancos.

Pesquisando mais, podemos encontrar taxas ainda melhores, acredite. Aumentando o valor investido, idem.

Agora, entretanto, pode ter surgido nova dúvida (tentei fugir mas não consegui): como vou comparar rendimento pré fixado com rendimento atrelado à SELIC (CDI) ou à inflação (IPCA)?

Bom, isto é praticamente uma aposta mesmo. Depende de que cenário você enxerga para o horizonte do vencimento do investimento. Se você acha que a inflação disparará, indexar à inflação pode ser a melhor alternativa. Se acredita que o Banco Central vai elevar a Selic substantivamente para segurar a inflação, indexar ao CDI pode ser melhor. Entretanto, se aposta que as coisas vão melhorar, ou seja, que a inflação vá se comportar e que não haverá aumento significativo da SELIC, aproveitar as taxas pré fixadas pode ser a melhor escolha. Mas, acredite ou não, esta dúvida não é motivo para arrancar os cabelos, muito menos para deixar de investir: as taxas estão nos patamares que estão porque economistas de diversas instituições – financeiras ou não – já estudaram profundamente e, de acordo com a expectativa atual de mercado, elas mais ou menos se equivalem. Em outras, se você tem dúvidas, consulte um especialista. O importante é aproveitar o momento da economia brasileira que oferece rentabilidades inacreditáveis para seu dinheiro quando comparamos com o que está colocado no resto do mundo. Observe, no entanto, a liquidez do investimento: alguns investimentos exigem que se deixe o dinheiro aplicado até o fim do prazo para honrar a taxa acordada.

Espero ter ajudado mais do que confundido. E novamente coloco minha cara a tapa, para que você, leitor, tire qualquer dúvida em relação a isto. Lembrando que não sou infalível e sua análise pode ser melhor que a minha.

Até a próxima.

 
 
 

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