Porque preciso de educação financeira?
- Daniel Meinberg
- 17 de jul. de 2016
- 2 min de leitura
Frequentemente falamos de educação financeira aqui. Educação financeira isso, educação financeira aquilo, e por aí vai. No entanto, nunca paramos para falar pra que você precisa de educação financeira. Afinal, o que pode parecer óbvio para uns, pode não ser para outros. No caso, a necessidade pode parecer óbvio para a maioria, mas nosso intuito é chegar a todos. Assim, hoje vou tentar mostrar porque você precisa de educação financeira.
Pra quem já sabe, talvez seja uma leitura desnecessária. Mas talvez agregue alguma coisa, ou fortaleça alguns pontos importantes, retroalimentando o espírito de aplicar no dia-a-dia, lembrando que isto é importante para todos: os que entendem e os que não entendem a importância.
Educação financeira tem dois principais aspectos: consumo consciente e bons investimentos. O consumo consciente permite consumir melhor e diminuir o endividamento (o ideal é que nem se endivide, mas nem sempre é possível). Bons investimentos permitem multiplicar o dinheiro poupado, permitindo consumir posteriormente, preferencialmente de forma consciente. :-)
Sabemos que a maior parte da população brasileira, quiçá mundial, não tem acesso a educação financeira (e esta é uma coisa que tentamos - tem muita gente boa neste mercado, como o Frederico Torres, do educandoseubolso.blog.br; o Conrado Navarro, do dinheirama.com; etc. - melhorar, gerando e divulgando gratuitamente conteúdo a todos os que tem acesso a Internet).
É interessante desmitificar a educação financeira: não é algo para pessoas iluminadas, destacadas, geniais. Educação financeira é simples e é para todos. Todo mundo que decida ir atrás de conhecimento consegue gastar menos, consumir melhor, investir bem, enfim, utilizar melhor seu dinheiro. Não precisa ser rico. Não precisa ser um gênio. Só precisa querer aprender. E aplicar. Tomar decisões racionais e inteligentes. Diminuir o peso da emoção na compra. Aumentar o desafio dos marqueteiros de plantão de te convencer a gastar, gastar, gastar.
Dinheiro é algo difícil de ganhar e, portanto, cabe a você fazer ser difícil de gastar também. Comparar marcas, preços, negociar a compra, pechinchar, enfim, tudo que puder fazer para esticar um pouco mais seu dinheiro: fazer sobrar salário no seu mês, ao invés de mês no seu salário.
Outro aspecto muito importante da educação financeira é permitir que o cidadão não seja ludibriado quando precisa falar de dinheiro com algum "especialista", como o gerente do banco. Nem sempre os interesses das outras pessoas coincidem com os seus. Aliás, raramente coincidem. Veja o caso do gerente do banco, situação que já foi abordada aqui: o gerente tem metas (agressivas, talvez) de venda de produtos bancários e, portanto, vai tentar vender o título de capitalização e esconder o tesouro direto. Também, não indicará um concorrente que possua taxas melhores. Cabe a você, portanto, procurar uma instituição financeira que te assegure as melhores taxas. Para tanto, você precisa ter conhecimentos mínimos de educação financeira para poder encontrar, avaliar e escolher o produto mais adequado à sua realidade, de acordo com os riscos, prazos, taxas, liquidez, tributação, dentre outros importantes variáveis que compõem o leque de produtos financeiros disponíveis no mercado.
Espero que este texto lhe seja útil para assumir as rédeas de sua vida financeira, bem como ajudar outras pessoas a correrem atrás de tais conhecimentos.
Até a próxima.
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