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Eles não gostam do gerente

  • Daniel Meinberg
  • 14 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Particularmente, adorei escrever o título deste texto: "Eles não gostam do gerente". O gerente está lá para trabalhar para a instituição financeira e, se for compatível com os interesses de quem os paga, te ajudar. Mas hoje quero falar da geração que está prestes a entrar (ou já entrando) no mercado de trabalho e, por consequência, no sistema financeiro em geral: os Mileniuns.

Para nivelamento de informações, para que falemos a mesma língua, estou denominando Mileniuns a geração de pessoas nascidas em torno da virada do milênio (por volta do ano 2000), que hoje tem em torno de 16 anos (estou falando de jovens entre 14 e 20 anos).

Esta geração, ao que parece, não gosta de gerente de banco, não gosta de falar com gerente, evita a todo custo procurar o gerente e costuma detestar quando o gerente liga ou manda mensagem para ela. Já perceberam que o gerente nem sempre tem as melhores alternativas, seja em que instituição financeira ele trabalhe. Preferem buscar na Internet.

Transacionar presencialmente, então, odeiam. Parece que é ódio mortal! Vai tentar convencer um adolescente a abrir uma conta em banco (correr atrás de documentação, papelada, deslocar-se até a agência, enfrentar fila - no caso, enfrentar fila sem poder usar o celular para nada, pois o uso em agências é proibido por lei - etc.). Tarefa das mais complicadas, tenha certeza. Se nossa geração já não tem muita paciência, esta é ainda mais intolerante a processos burocráticos. 5 minutos é uma eternidade para eles!

O processo de digitalização das atividades bancárias (inclusive a abertura de contas, que já falamos anteriormente, que é onde começa o relacionamento, e você bem sabe que o que começa mal tende a ir mal, o que começa bem tem boas chances de continuar indo bem) tende a casar perfeitamente com os anseios de uma geração que quer resolver tudo pela Internet da forma menos burocrática e mais ágil possível. Como hoje temos as corretoras já abrindo contas pela Internet, bancos também poderão fazê-lo desde a instrução do Conselho Monetário Nacional (CMN). Isto tudo vai ao encontro dos anseios deste novo mercado consumidor.

Ainda sobre eles, sabem cruzar informações muito bem (são quase uma Receita Federal, de tão eficientes!), pesquisam com facilidade nas mídias digitais, preferem interagir através das redes sociais, são globalizados (impressionante como são globalizados!).

Imagine agora o que esta geração vai achar se, ao invés de assinar, terá que tirar selfies para comprovar a autenticidade. Reconhecimento facial não é ainda algo que faça parte efetivamente da rede bancária brasileira (já existe banco fazendo isto), mas caminha a passos largos para ser, assim como já é o controle biométrico (aquele mesmo, que você põe o dedo e reconhece sua impressão digital), especialmente porque já existem bancos importantes pelo mundo a fora que já se utilizam deste recurso.

Eles não gostam do gerente: eles gostam de coisas descomplicadas, de naturalidade, de pouca burocracia, de ver o lado prático, de diversão e do lucro no bolso. Eu estou com eles.

Até a próxima.

 
 
 

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