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Contratar telecomunicações para residência: um show de horrores – Parte I

  • Daniel Meinberg
  • 4 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Hoje nós vamos falar de uma missão que pode ser traumática: contratar serviços de telecomunicações para sua residência. Quando falo de serviços de telecomunicações estou me referindo a TV por assinatura, Internet, telefonia fixa (e às vezes até móvel).

Primeiro desafio: comparar coisas desiguais. Os serviços não são padronizados. O que tem na operadora A não tem na B, que por sua vez tem coisas que não tem na A. Quando envolvemos as operadoras C, D e E a diversão aumenta: pode chegar a achar que estamos falando de produtos totalmente distintos. TV por satélite ou cabeada, por exemplo, é um ponto importante a ser considerado. A infraestrutura da sua casa (ou, pior, apartamento) está adequada para receber tanto sinal via satélite (a antena será instalada provavelmente no topo do edifício, ou pelo menos em algum ponto que dê – primeiro termo técnico – visada para o satélite) ou via cabo (a entrada será a partir da rua)? Sugiro olhar isto para começar a pesquisa.

Segundo desafio: qual operadora atende seu endereço? Se você está na região central de uma grande cidade, o leque é bem maior do que o apresentado em pequenas cidades. Vale destacar que serviços, por outro lado, via rádio ou satélite costumam “sofrer” mais em grandes centros do que em regiões menos adensadas.

Terceiro grande desafio: dentre as candidatas a te atender prestam um serviço de boa qualidade? A que custo? Por boa qualidade entenda-se que é a sua percepção de qualidade que deve ser considerada. Pode ser que uma – segundo e terceiro termos técnicos – latência ou jitter maior (desde que não afete – tanto – os tempos) possa ser mais tolerado por uma pessoa do que por outra.

Quarto desafio: enfrentar o técnico de instalação. É barra, meu amigo. Acredite. O cara vai furar suas paredes, determinar (até certo ponto, ou você assassiná-lo, o que ocorrer primeiro) onde os aparelhos ficarão, pregar “lindos” equipamentos “decorativos” por todo lado. Isso sem contar que ele chega à hora que bem entende (o telemarketing avisou que estaria lá entre 8h e 13h, e você ficou plantado esperando por ele a manhã inteira para que ele chegasse pontualmente às 12h59, ou seja, dentro do prazo) e estima prazo de permanência menor – bem menor, diga-se de passagem – do que ele realmente permanecerá. E que se explodam seus compromissos particulares.

Quinto desafio: a manutenção. Se para te vender eles já complicaram a sua vida, o que dizer, então, da manutenção? Agora, sim, o técnico vai mandar em você, na sua casa, no seu cachorro, em tudo o que estiver à vista, e até oculto. Sem mais comentários, por enquanto.

Nas próximas semanas voltarei a abordar estes desafios (e outros que forem surgindo, ou lembrados pelos nossos leitores) com mais detalhes porque agora tenho atender um técnico.

Até a próxima.


 
 
 

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